
O Grupo de Trabalho do Clima do Codesul esteve reunido com o Banco Mundial na manhã de hoje para alinhar a construção do texto do Termo de Referência que será contratado pelo Codesul visando a criação do Sistemas Integrados para Adaptação às Mudanças Climáticas. O documento será apresentado aos governadores do RS, SC, PR e MS no dia de 23 abril, em Brasília.
Participaram da reunião, pelo GT do Clima, o chefe da Casa Militar, Coronel Luciano Chaves Boeira; a secretária de Estado do Meio Ambiente e Infraesrutura, Marjorie Kauffmann; a secretária do Codesul RS, Micheli Petry e o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto. Por parte do Banco Mundial participaram Luis Andres, líder do Programa de Infraestrutura; Jack Campbell, especialista sênior em Gestão de Riscos Climáticos e de Desastres e Alice Soares, consultora sênior de Hidrometereologia.
Alice Soares apresentou a estrutura dos termos de referência, que abordará a governança do sistema e a criação de uma plataforma online para compartilhamento de dados. O desenvolvimento do projeto será dividido em três fases, incluindo a definição de protocolos de troca de informações e recomendações técnicas. A primeira versão preliminar será enviada para revisão na próxima semana.
Sobre o Projeto
O Projeto Sistemas Integrados para Adaptação às Mudanças Climáticas foi aprovado pelos governadores do Codesul em 1º de agosto de 2024, durante plenária realizada em Campo Grande. Proposto pelo governador Eduardo Leite, a iniciativa busca integrar sistemas e coordenar respostas entre os estados do Sul para fortalecer a resiliência climática.
A iniciativa está alinhada ao Plano Rio Grande, que destina R$ 6,7 bilhões para reconstrução resiliente do estado. O projeto tem três metas principais: a integração de sistemas ambientais e de Defesa Civil, o desenvolvimento de uma governança para a gestão do sistema e a criação de um protocolo de ação integrada entre os estados do Codesul.
Denominado Centro de Operações Climáticas, o projeto será pioneiro no Brasil, permitindo um monitoramento mais preciso de eventos climáticos extremos, como queimadas no Mato Grosso do Sul e enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A plataforma criada garantirá uma gestão mais eficiente e colaborativa na prevenção e resposta a desastres naturais